quinta-feira, abril 21, 2011

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes..

3 comentários:

Ca+Di disse...

O Adolfo que nos mandou... Adolfo vlw pelos belos textos...

Unknown disse...

O maior prazer que alguém pode sentir é o de causar prazer aos seus amigos.

Voltaire

Ca+Di disse...

Tenha certeza que você causa tudo isso!

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